segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

For Tomorrow...

"Eu te amo tanto que chega a doer"...

Sempre achei essa frase tão descabida!

É. Certas coisas mudam e se tornam bem menos "previsíveis".

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Wonderland

Uma certa serenidade - ou sobriedade - me atinge.

Tenho evitado a fadiga em demasia, e pensado em como seria se eu só deixasse a água correr seu curso natural, sem me importar se estarei imersa ou não.

Abre parêntesis. Existem músicas que tocam fundo na alma... estava ouvindo uma agora que tem uns teclados e uma letra que Deus do céu! Fecha parêntesis.

E é isso. Letting it flow...

Amor Vincit Omnia

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

"Atenção, senhores passageiros..."

Eu SINTO o meu vôo bem próximo.

Isso muito me felicita.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A sábia e a estragada

E a figura da estragada volta a aparecer.... no ônibus, como sempre e é claro. Mas veio acompanhada de uma outra figura: a sábia.

Estava eu, divina e graciosa a caminho do meu pedido de habeas corpus, num desses "Largo da Pólvora" da vida. Sentei-me sozinha, no banco atrás do motorista - pra não ser vítima de suas inabilidades e porque era o único lugar vago antes da catraca -, para ter tempo o suficiente de pegar integração na volta.

Uma senhorinha fez-se notar no banco do outro lado do corredor, quando uma outra senhora -enorme e com a dentadura saliente -, ao subir, fez uma voz de choro e disse:

- Aaaaah, posso sentar aí?? É que nesse banco do lado da porta eu posso apoiar minhas peeeeernas...

- É claro que pode... por favor.

- Obrigaaaaada, viu? Deus te abençooooe.

Essa primeira senhora veio sentar-se ao meu lado e sorriu...

- Eu tenho certeza que sou mais velha que ela!

Retribui o sorriso.

- Ahnnn... mas ela tem um problema na perna, eu acho...

- É, tem razão... sabe, minha filha, eu acho que nós mulheres temos "complexo de camelo". Olha essas sacolas aqui. Tenho 86 anos e carrego mais sacolas do que poderia...

Eu pensei comigo: "Ok. Ela tem razão...", mas transferi rapidamente o seu exemplo para algo completamente idiota que estava passando pela minha cabeça... "complexo de camelo? Hmmm... a gente carrega sempre mais do que poderia... e ama mais do que deveria ou poderia suportar....". Pronto, num segundo a velhinha me fez esquecer das malditas sacolas que carregava e me ajudou a lembrar de coisas que eu queria - quero - esquecer.

"Poderia jogá-la com sacolas e tudo pela janela."

Do nada, no meio da divagação acerca do meu amor irracional e sabidamente impossível, observei o comportamento estranho da mulher loira e gorda que havia sentado no banco da velhinha das sacolas. Ela estava abrindo uma caixa de panetone, tentando ser discreta, mas eu percebi rapidamente seus movimentos e tentei ver pelo canto dos olhos o que ela realmente faria.

"Ela não vai comer um PANETONE dentro do busão, vai? Vai? Caralho. Ela vai..."

Daí a mulher continuou abrindo "delicadamente" a embalagem, olhava para um lado, para o outro... tirou o saco do panetone de dentro da caixa... começou a desenrolar o araminho... num súbito, a porra da doida me joga a CAIXA do panetone pela janela. No meio da Teodoro Sampaio!!

Óbvio: uma mulher na rua xingou, a mulher atrás de mim esbravejou e a senhorinha ao meu lado

- Meu Deus, que horror!! Gente... por que fazer isso?? A cidade é de todos! Que absurdo... depois que tudo alaga ninguém sabe de onde veio o lixo!

Eu não consegui ter outra reação a não ser dar risada. Porque a infeliz da mulher continuou sua cena de devoradora de panetones sem nem tomar conhecimento do quanto estava sendo xingada! Ela simplesmente abriu o saco, arrancou um pedaço de panetone do tamanho de uma bola de basquete e enfiou tudo na boca. E comia dos lados, porque a dentadura estava meio solta, eu acho...

Foi uma sequência de cenas bizarras. Foi A treva. Foi UÓ do borogodó!

Saciado o desejo pelo bolo cheio de coisas estranhas, a mulher deu de ombros e guardou a única prova do crime de volta no saquinho. Uma uva passa.

Nisso, a doninha de 86 anos tendo praticamente um acidente vascular cerebral do meu lado, dizendo que morou 7645 séculos nos EUA e que lá ninguém jogava lixo no chão. Nem uma migalhinha de pão...

Ela me disse que apesar de tudo ainda tinha esperanças. No ser humano. Ao ouvir isso eu tremi de dor novamente... lembrei de uma conversa recente: "não, eu não acredito em ninguém", foi o que eu dissera à pessoa. Repeti a frase pra senhorinha e ela retorceu o nariz.

- Minha filha... você tem 24 anos e já perdeu as esperanças no ser humano? Se você perdeu as esperanças neles, perdeu em você também! Você É um SER humano... e ao perder as esperanças na gente mesmo, bom... não sobra mais nada...

Eu quase quis concordar com ela. Mas achei que a chocaria desnecessariamente com as minhas delongas acerca desses assuntos meus. Eu tive é que me segurar pra não irromper num choro dolorido e também desnecessário.

Ela tinha razão sim, "não sobra mais nada"...

No fim, as duas - sábia e estragada - desceram juntas no primeiro ponto da Paulista. E eu segui meu caminho até aquele lugar de onde só saí com um "sim, você está de férias".



segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

AI MEU DEUS!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Somethings...

É muito difícil ser eu. É pior ainda porque não posso ser outra pessoa.

Se pudesse, seria alguém melhor. Sempre. Mas não "eu" melhor. Outra pessoa melhor que eu.

É mais difícil porque não é outro rosto que vejo no espelho, ou outra alma. São só os mesmos reflexos que eu já compreendo há alguns anos... e ainda não compreendo perfeitamente.

Não que se eu fosse outra pessoa compreenderia, mas teria novas coisas a compreender do que as que já tenho e não compreendo! Ou algo assim...

E tem as dúvidas... e elas aparecem em momentos impróprios. É claro, senão seriam certezas. Mas nesses momentos impróprios é que elas imperam e tomam proporções inimagináveis, dominando a minha mente e o meu coração até se tornarem parte integrante e indivisível de mim, até se tornarem mais certas que o ar que eu respiro. E viram certezas absolutas.

O problema é que esse processo é lento e doloroso... até as minhas dúvidas se tornarem certezas eu já sofri horrores, já chorei litros e mais litros, já coloquei todas as opções sobre a mesa e não cheguei a nenhuma conclusão plausível. Aí eu simplesmente desisto de divagar e resolvo que minhas dúvidas são inconsistentes.

Faço o fácil.

E fazendo o fácil deixo de curtir o difícil...

I don't wanna die. I sometimes wish I'd never been born at all...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Robin Williams e as Olimpíadas do Rio

A polêmica da vez é a entrevista que o ator americano Robin Williams deu ao programa Late Show, de David Letterman.

Você pode conferir o trecho da discórdia aqui.

Acho 50 strippers e meio quilo de pó muito pouco. O Brasil (um país de bobos) pode - e ofereceu - mais que isso.

Toca aqui, Robin! Se você que é comediante não fala, quem é que fala?

Hating

I hate everything I see.

Everybody I meet.

Every sound I hear.

Every kind of food I eat.

Everything. Including me.

domingo, 29 de novembro de 2009

Permanência

Gostaria de saber em quanto tempo acaba meu visto de permanência.

Estou entediada... só queria voltar pra casa.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Frases da semana

"Sofri um acidente de moto e queimei gravemente o braço, do cotovelo até o ombro, por conta do escapamento. Pensem pelo lado positivo: eu economizo um bom dinheiro usando desodorante debaixo de um braço só! E isso pelo resto da vida!"

"Fazer negócios sem publicidade é como piscar para uma mulher no escuro. Você sabe o que está fazendo, mas mais ninguém sabe..."

Devo tornar-me mais produtiva e positiva depois dessas lições de vida e sabedoria.

sábado, 21 de novembro de 2009

Drowning

No momento somos só eu e um penhasco.

Vou mergulhar sem saber a profundidade do mar que me aguarda lá embaixo...

Talvez eu saiba, mas não me importe com isso agora.

Basta saber que, no momento, só existimos nós dois: eu e o penhasco.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Plim Plim

Será que dessa vez, finalmente, o reconhecimento Global virá?

Esperando pela ligação do Charlie.

Beijos,

Angel.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Segue o seco

Engraçado... eu realmente cometi um dos maiores erros da minha vida naquele dia.

E não é que fui surpreendida?! Apesar do erro animal, a atitude me causou certa emoçãozinha.

Não vou falar sobre isso, deixa pra um outro dia...

Continuo imersa na leitura de Eclipse, terceiro livro da saga Crepúsculo. Tem sido uma experiência agradável, já que a cada parágrafo me vejo mais e mais parecida com a Bella!

"Um filme com sangue e tripas! É tudo o que eu quero!"

E meu Edward... bom, ele ainda está lá, em algum lugar beeeeem guardadinho. Na zona de convergência entre o coração e os pulmões!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Eu sou uma idiota e cometi um dos maiores erros da minha vida.

Só que eu PRECISAVA cometer esse erro.

Não quero que fiquei claro, ok?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Somente a ti...

É um inferno a covardia humana. É um defeito nojento, asqueroso.

Odeio cada miserável dia de uma existência assim, covarde. E odeio mais ainda quem a possui. No caso em questão, eu mesma.

Gostaria de poder reprimir em mim tudo o que há de mais frágil e bobo, mas como fazer isso se sempre me olho no espelho como mais uma criaturazinha insignificante e cheia de defeitos?

Eu sei que ele continua lá. E sei como poderia encontrá-lo. Mas falta a maldita coragem. Falta encontrar algum pretexto idiota que justifique uma reaproximação, um scrap ou um e-mail que me coloque de novo ao seu alcance. No máximo uma resposta. Não passa disso.

Será que depois de tanto tempo eu simplesmente não posso esquecê-lo? Será que não seria muito mais fácil viver a minha "vida" sem lembrar a cada segundo de que bastaria vê-lo para que meu coração parasse de bater? E a certeza de sua indiferença eterna já não seria motivo suficiente para que eu o odiasse?

Mas não... talvez tudo isso seja motivo mais do que óbvio para que eu ainda o traga dentro de mim com tanta intensidade, beirando à loucura. Não há um único dia em que acorde e vá dormir sem me lembrar da doçura de seu sorriso e de tudo o que poderia ter sido e não foi. Eu poderia esquecer facilmente tudo o que já ouvi se ele me dissesse apenas sim, com aqueles lábios rosados...

Chega de devaneios... acho que essa história de vampiros que estou lendo anda mexendo demais com a minha cabeça. E tem mais, eu tinha escrito um post imenso, choroso, triste de doer. A internet pifou e eu perdi quase tudo. Chega.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Aurora

Deveria ser um dos títulos da saga "Crepúsculo". Who Cares? É da minha.

Peguei, enfim, meu tão aguardado carrinho. Cheiroso, vermelho, lindo de morrer. Estou adorando curti-lo no banco do carona. Tem sido.... bom.

Tirando isso e a ansiedade passada, venho aqui dizer que estou completamente imersa na tal leitura pop do momento. Como uma adolescente desvairada e sem perspectivas, tenho Edward Cullen povoando meus sonhos dia-a-dia.

Mas tudo tem uma razão e um porque.

Há muito, muito tempo atrás, eu conheci um vampiro.

Larga de ser idiota, Jaqueline! Podem bradar à vontade, mas eu sei o quê e quem me faz pensar assim.

Não sou nenhuma Bella Swan, mas o que eu senti naquela época parece ter saído exatamente de seus pensamentos juvenis, apaixonados e confusos...

O fato é que a descrição é a mesma: um moço muito branco. Gélido. Pálido e encantador, indecifrável, intocável. Misterioso. Com cabelos que não eram propriamente da cor de bronze, nem desgrenhados, eram até cômicos... mas que exerciam algum fascínio sobre mim. Os olhos eram claros. Ao sol, principalmente, tendiam a cor de esmeralda. Acho que não mudavam de tonalidade, mas de "intensidade": às vezes curiosos, às vezes céticos. Às vezes doces ou furiosos. Penetrantes ou indiferentes. Eram lindos...

Não posso dizer que o rapaz era a personificação de Eros, mas ele tinha sim a sua beleza e charme. O suficiente para me paralisar e me deixar sem ar. Sempre e diariamente, até eu não aguentar mais. Sua presença doía. Porque eu sabia que simplesmente não podia tocá-lo. E assim foi durante toda a nossa "história". Ele sorria um sorriso perfeitamente branco, caninos lapidados num pontiagudo que dava medo. Juro! Seus caninos eram sim chamativos.... só agora me vem à mente com mais clareza.

É impossível que não fosse uma dessas criaturas imortais, que fincam estacas de diamante em nossos corações e depois desaparecem, num lampejo de egoísmo e sordidez.

O que ficou daquele tempo foi um desejo imenso do toque que nunca existiu, do afago que jamais aconteceu e da história de amor que nunca vivemos...

Ele só podia ser mesmo um vampiro.

sábado, 24 de outubro de 2009

Descobri que tenho menos de 15 dias para finalizar o TCC que adio há 1 ano e meio.

Resumo da ópera: FODEU.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Rodo cotidiano

Não tem acontecido nada de engraçado esses dias.

Tudo bem, eu sei que não é só o que é engraçado que importa ou deva ser escrito aqui... mas eu prefiro assim: contar coisas cotidianas, simples, comuns, que poderiam ter acontecido com qualquer pessoa, mas que aconteceram comigo e me fizeram rir muito depois.

Ouquei. Já que comecei, vamos ver se sai alguma coisa que preste.

Não adianta nada comprar um carro e não saber dirigir, vocês podem pensar. Mas foi exatamente o que eu fiz. E é o que faço sempre que ponho algo na cabeça. Pra quê saber usar? Eu aprendo depois. Quando quero, quero e ponto. Por quê tô falando do meu carro? Porque estou numa ansiedade do cão pra pega-lo logo.... e não fica pronto! Que coisa! Só porque pedi 6535452134562 acessórios? Deveria ser mais rápido, eu acho.

Ah! Gente... ontem fui numa cliente, gerente de mkt de uma empresa de catracas eletrônicas e apetrechos de segurança. Fui lá cedo - bendito seja o horário de verão (sim, eu gosto muuuuuito dele)!! -, um lugar bizarro e cheio de fábricas. Daqueles em que as pessoas ou passam de carro ou não passam. No meu caso, especificamente, passei. A pé.

No caminho, de paralelelelelelepípedo (palavra linda, não acham?), passei por um viaduto medonho e, dentro dele, carroças de carregar papelão. Medo. E fedor... olho em volta, milhões de moscas enormes vindo em minha direção. Eu rezando pra que nem uma delas pousasse ou pelo menos encostasse em mim... aí vejo um presentinho singelo no meio do meu caminho, só faltou o laço vermelho. Fiz uma pergunta para os meus botões e que agora compartilho com vocês:

POR QUE CARALHOS A MERDA DOS MENDIGOS FEDE MAIS???

Aliás, ela tem um odor particular, único. Parece que todos cagam a mesma merda! É impressionante!! Dizem alguns estudiosos que quanto mais fétida é a merda, mais saudável é seu "expelidor". Juram??? Quer dizer então que mendigos e catadores de papelão tem uma puta alimentação rica em proteínas, balanceada e cheia de coisas nutritivas?? Ah, vão se catar!!

Deixando essa questão de importância global pra outro momento, continuei seguindo o caminho das pedras.

Cheguei na tal empresa. A moça, extremamente simpática, foi me buscar na portaria. Portaria essa que abrigava, em uma das paredes, um relógio de corda IMENSO. Quando eu digo imenso é porque era grande mesmo. Algo em torno de 5 metros de altura por uns 2,5m de diâmetro. Fiquei ali olhando aquela coisa por alguns minutos, até a tal moça chegar.

Elevador panorâmico, super bacanudo. Nem parecia que eu estava naquele pedaço bizarro da Mofarrej.

Me deixou esperando uns 20 minutos. Eu tinha marcado com ela e com o Diretor da empresa, mas o filho da puta teve que ir pra uma reunião.

- Vamos lá, Jaqueline?

Fomos pra sala dela. Conversei, expliquei as novidades do projeto - era uma renovação - fiz alguns comentários, estávamos tentando abrir o site do CREA e o telefone dela tocou. O que segue foi o que ouvi da conversa dela com a outra pessoa do outro lado da linha:

- Oi, tudo bom? Ah sim, você havia comentado da outra vez...

- .........

- Sei, sei... pra novembro, né?

- .......

- Peraí. Quem tá falando???

- .....

- Mas... mas... eu achei que fosse pra novembro! Amanhã?? E as inscrições pela internet??

- .....

- Meu Deus... amanhã não dá, não tenho nada pronto!!

- .......

- É, Fulano.... não sabia que era pra amanhã! Por que vocês não me ligaram antes??

- ................

- Pois então... infelizmente vai ter que ficar pra uma próxima. Pra amanhã não dá mesmo. Me desculpa, mas eu não tenho como fazer tudo isso pra amanhã.

- ..........

- Ok. Obrigada.

A mulher BATEU o telefone no gancho, BATEU o mouse na mesa e gritou:

- TÁ VENDO??? NÃO ENTRA ESSA PORCARIA!!

Os olhos dela cheios de lágrimas, a boca trêmula. Ela CHOROU na minha frente. Isso nunca tinha acontecido com cliente nenhum, magina... eles é que às vezes me fazem querer chorar! Mas isso? NUNCA!

Fiquei perplexa, sem ação. Queria poder ajudar, abraçá-la, falar alguma coisa. Mas o que eu podia fazer? Nem conhecia a criatura, muito menos sabia o que estava acontecendo com ela!

- Calma, Ciclana, calma...

- Ai, Jaqueline, me desculpa... mas é tanta coisa acontecendo... tudo sobra pra mim! Desculpa mesmo... Com essa crise demitiram mais de 200 pessoas... éramos em 5 aqui no mkt, agora só eu!

- Magina, Ciclana! Não precisa se desculpar... fica tranquila... eu sei como é, é complicado mesmo...
Só então entendi o motivo de tanto stress, coitada. Comunicação na crise?? Às favas!

E ela secando as lágrimas com um lencinho de papel. A boca continuava tremendo e a voz super embargada.

- Eu... eu vou ver com meu diretor e te ligo, tá? Não queria te deixar na expectativa, me desculpa mesmo.

- Fica tranquila. Esse é meu celular. Se precisar pode ligar e eu volto aqui. Não fica chateada com nada não... se cuida.

- Ah, obrigada e me desculpa mais uma vez, tá?

Me levou novamente até a portaria e nos despedimos.

Nunca pensei que um dia teria dó de cliente.

Itálico

domingo, 18 de outubro de 2009

Conquista

Comprei meu primeiro carro.

Estou feliz, nervosa, preocupada e ansiosa para vê-lo logo na garagem.

Caraca, eu ainda nem acredito!! Vou poder trabalhar sem ser amassada pelas estragadas do busão, sem sentir fedor de cc e sem gripe suína rondando minhas narinas num dia de chuva e vidros fechados!


A cor? VERMELHO FLASH, pra combinar com a dona. Um loosho.







Lindo como nunca!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Adoro ler o Garotto Programa.

É impressionante como ele consegue escrever aquilo que a maioria só sabe fazer. Ou nem isso...

Uma delícia de blog e de escritor - literalmente.

Fica a dica.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Missing

Estou com saudade de muita coisa. Uma delas é de escrever aqui o que tem me ocorrido desde que sumi...

Sumi porque estou sem tempo e sem a mínima disposição para a internet depois que chego do trabalho. Quando estou em casa, só penso na minha cama. E é só pra ela - salvo exceções - que tenho dado alguma atenção.

Mesmo assim tenho sentido saudades dos amigos que fiz nesse mundo louco e virtual.

Tomara que reste algum tempo nos próximos dias (já que estamos desacelerando pra esse ano) e que eu consiga escrever mais aqui.

Enquanto isso, continuo sumida...

Bjos*

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Headache

Tô com uma dor de cabeça do cão. Daquelas que dão até náuseas...

Eu já disse que estou trabalhando demais? Não? Pois é, estou.

Comi um espetinho de queijo coalho na volta pra casa. Tava até bom o danadinho... mas agora estou com medo de ter pegado a bactéria botulínica, tamanho o mal estar.
Não deve ser o tal queijo, mas a cabeça da Jackie mesmo, que dá a impressão de estar maior que a do Rui Barbosa.

Vamos que vamos, que o som não pode parar. Rumo aos melhores dias das nossas vidas.

Lembrei muito dessa música hoje.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Expressão

Só porque gosto dessa expressão e utilizo-me dela sem ressalvas:

É um CARALHO mesmo!

E tenho dito.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sutilmente

No post passado eu estava tomando decisões.

Hoje, após colocá-las em prática, afirmo: não poderia ter sido mais difícil...

Arrebentada.

"E quando eu estiver triste,
Simplesmente me abrace...
E quando eu estiver louco,
Subitamente se afaste...
E quando eu estiver fogo,
Suavemente se encaixe..."

Só queria que me entendessem.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Love is a Losing Game...

Em tempo: estou tomando decisões. Sim, mais algumas.

Tenho coisas muito boas comigo, coisas que me motivam a continuar dia após dia...

E existem coisas boas que serão passado. Coisas que talvez nem devessem ter acontecido, para que o fim delas não fosse tão doído. E o adeus fosse menos difícil. É claro que agora, ao escrever o que seria uma "carta de despedida", todas as memórias de doces momentos e sorrisos rondam a minha cabeça. Junto com elas alguma tristeza e desejo de prosseguir, mas não dá. Nunca deu em nada, não vai ser agora...

Preciso sacrificar certos sentimentos em detrimento de outros, mais nobres e menos latentes sim... mas não menos necessários. E o que fica é o gosto bom do que passou. Esse é o fim. E assim deve ser.

Não digo que a vontade que sinto será enterrada junto com as minhas lembranças... ela permanecerá. Mas não posso viver de vontade e só! Já expliquei isso num outro post. Talvez essa vontade tenha sido saciada em sua totalidade, talvez não - o que eu acho mais provável -, não importa. Importa que "decisão tomada é decisão posta em prática", senão não seria decisão.

... and now the final frame: love is a losing game.

E será dessa forma sempre. E eu jogo sabendo que irei perder.

sábado, 5 de setembro de 2009

Semana mais do que excelente, graças ao meu bom DEUS!

"A noite é mais escura pouco antes do amanhecer...."

Bjo*

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Fechei um bom contrato hoje. Graças a Deus!

Deixei 3 engatilhados, entre eles o de um depósito de materiais de construção. O dono é um GATO, fucinho do Paulo Ricardo (ex-RPM). Ficamos quase 2 horas conversando... e eu olhando aqueles braços. Enfim.

Amanhã pego a resposta de mais 2.

Tô precisando agendar mais. Só isso...

bjo*

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Feriado

Coisa bonita é feriado. Prolongado então, é Dionisíaco!

Pode falar: creeedo, Jaqueline! Mal começou a trabalhar e já tá falando de feriado! Atire a primeira pedra então se você não gosta, ô mala! Vai trabalhar no Japão! Eles AMAM gente que odeia folga.

Eu, como típica Tupiniquim, descendente de Macunaíma, adoro fazer MERDA nenhuma. Virar meu glúteo avantajado pra cima e tomar um sol.

Enfim. Feriado prolongado chegando, possibilidade de curtir um pouco mais a vida e talvez - eu disse TALVEZ, caso St. Peter seja generoso e não cuspa em nós - pegar um bronze. Nem que seja na Laje.

Preciso agendar. Caralho. Tá foda essa semana...

domingo, 30 de agosto de 2009

Casamento

Eu gosto de casamentos.

São todos iguais, o mesmo blá blá blá, a mesma comida (mais ou menos fria), as mesmas músicas, as mesmas lembrancinhas... mas quem disse que precisa ser tudo diferente para agradar a Jackie?

Ontem teve casório. Foi divertido desde a cerimônia religiosa, em que o padre parecia ter exagerado no vinho e falou muuuuuuita mercadoria. Demais. O cara roubou a cena. Uma de suas frases foi: "Não acomoda depois do casamento. Tem gente que casa e relaxa. Continua se arrumando e se perfumando mesmo depois de casar... O vizinho tá sempre de olho!"

A igreja vinha abaixo cada vez que ele dizia algo do tipo. Ah, teve também "Pronto, menina. Agora coloca essa aliança aí e amarra esse homem!". "Deus criou o mundo e tudo era um caos. Aí ele criou o Homem e tudo continuou uma bagunça, mas o Homem tentava organizar as coisas. Vendo que sozinho ele não conseguiria, Deus criou a mulher. Resultado: o mundo continuou um caos e o Homem ficou BABACA. E assim é até hoje! Passa uma boazuda na rua e os babacas quase quebram o pescoço pra ver...."

Depois fomos pro buffet. Um espaço legal. A decoração simples e bonita. Gostei...

Gostei mais ainda de quando começou a tocar Michael Jackson (tocaram primeiro Rock With You e depois Don't Stop 'Til You Get Enough). Dancei muito. Precisava recarregar. Foi tudo melhor quando serviram as bebidinhas...

Encontrei uma tia lá, do nada. Puta coincidência!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

And so it is...

Existem certos momentos em que a palavra não basta.

Existem certos momentos em que apenas o olhar não resolve.

Existem certos momentos em que tudo o que se deseja está tão distante que até falta o ar .

Uma vontade cresce dentro do corpo, como uma massa... incha, ocupa todos os espaços vazios e empurra o que encontrar pela frente. E quer sair. De qualquer forma precisa ser colocada pra fora. Mas ela só cresce. E não acha saída.

Talvez essa vontade tão grande escorra pelo rosto, como uma lágrima. Mas ela ainda está lá, grande e cada vez maior.

Talvez essa vontade seja passageira, tenha seu fim em qualquer soluço... mas enquanto isso, ela só aumenta.

Um arrepio toma conta de todo o corpo. Um suspiro parece me levar pra qualquer outra dimensão que não esta.

Não foram dias bons. E eu sinto que a minha vontade só aumenta. Mas ela é palavra. E a palavra sozinha não basta.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O Rei de calças curtas!

Gente, não é possível que só eu tenha reparado no tamanho das calças do Pelé no "Criança Esperança" do último sábado.

Não achei em vídeo e nem foto...

Caso encontre, um dia, coloco aqui. Juro!

Quase morri de rir vendo aquele babaca com uma calça tão curta que ficaria excelente se vestisse o Romário.

So fuckin' tired.... #comolidar?

Beijos*

Post Scriptum: saí com DMM hoje e gastei os tubos em sapatos confortáveis. Não posso ficar zanzando pela cidade com meus lindos pares... pois além de acabar com meus pés, acabo também com os pobrezinhos. Nada de sapatos machucados por aí.
Nota rápida: amanhã procuro uma foto ou vídeo do Criança Esperança desse sábado.

Quero mostrar o tamanho das calças do "Rei" Pelé.

Achei digno de Pinico.

domingo, 23 de agosto de 2009

Fim de semana

Meu fim de semana começa na sexta. Pra muitos também, pra outros só no sábado.

Sendo assim, vamos começar pelo começo: a sexta.

Na sexta-feira eu tinha seis visitas marcadas. A primeira foi tranquila, na Lapa. Blábláblá e nada de sair contrato.

Depois fui pra Osa. Agência de Turismo. A mulher A-M-O-U e não assinou. Um caralho.

Osa/SP. Na divisa mesmo. Meu primeiro contrato saiu pra uma empresa de recarga de cartuchos. O cara tem 7 lojas espalhadas pela capital e interior e assinou o contrato mais barato. Mas é o que a Fernanda fala: "Melhor um módulo na mão do que uma página voando".

Foi lindo: tremi, suei, gelei, gaguejei e preenchi a tal folha.

- Número do cartão, por favor (eeeeeeita porra!)

- XXXXXXXX-XXXX

- Código de segurança?

- YYY

Caraca. Eu parecia estar com Mal de Parkinson.

Saí da loja feliz da vida. Já tava sentindo a grana entrando no bolso. Mas eu precisava de mais. Aliás, preciso.

Próxima visita: Vila Gomes. Onde Judas deixou o cu, de tanto medo de tomar um balaço nos córneos. Eu já tinha ido na Vila Gomes na quinta. Conheci um senhor muito simpático - apesar de extremamente pobre - por lá. História pra outro post.

Foi terrível. Subi uma ladeira que deixava a da Brigadeiro Luiz Antônio parecendo uma Avenida Paulista. Começou a chover. A questão é que eu trabalho com uma pasta que pesa mais ou menos 3kg. Parece pouco, mas andar com isso o dia inteiro já trouxe calos para as minhas mãos de princesa.

Cheguei no cume da montanha. Pensei em fincar uma bandeira, já que a impressão era de lugar nunca antes visto por um humano, mas desisti... já estava muito atrasada. Um portão, sem campainha. Bati palmas. Uma mulher apareceu e eu perguntei:

- É aqui a empresa de transportes XPTO? Do seu Fulano?

- Não é aqui não. Sobre o que seria?

- Eu vim falar com o seu Fulano. Marquei uma reunião com ele. Aqui não é a Av. Onde Judas Perdeu o Cu? Número 666?

- É sim. Vou chamar a mãe dele.

Pensei comigo: a porra da mulher não tinha dito que não era aqui? Agora é e o homem tem até mãe? O que o nome de uma grande empresa não faz...

Apareceu uma velha horrenda. Um cabelo desgrenhado, já quase todo branco. Uma roupa suja, gasta. Estava de Havaianas e pude ver suas unhas do pé. Enormes e sujas. Ela comia alguma coisa e uns pedaços brancos saíam de sua boca. Pra quem assistiu "Arraste-me para o Inferno", era a PRÓPRIA velha do filme. Juro.

Senti um pavor indescritível.

- Quem é que quer falar com o Fulano? É da Prefeitura?

- Não, senhora. Eu sou representante do CREA e marquei uma reunião com seu filho aqui. Estou um pouco atrasada... ele está?

- Ele num tá não, fia. Saiu com o Fulaninho pra fazer um carreto. Num sei que horas volta.

- Mas... mas eu marquei com ele!

O pessoal que estava no portão, achando que eu era da Prefeitura, sumiu junto com a velha. Ninguém me chamou pra entrar.

Lá de dentro ela gritou:

- Vou ver se consigo falar com ele. Espera aí.

E eu: claaaaaro que vou esperar. Olhei pelo portão entreaberto e vi montes de merda de cachorro no quintal. "O que caralhos estou fazendo nessa pocilga?"

Liguei pra minha gerente. Disse que aquilo não ia dar em nada. Ela me mandou esperar um pouco mais, porque havia acabado de falar com o Fulano e ele confirmou que estava indo pra lá, junto com o Fulaninho. Esperei.

Apareceu um moleque um pouco mais apresentável que os demais e me convidou para entrar. Só quando cheguei no quintal que percebi tratar-se de uma espécie de "cortiço". Fui até os fundos e entrei na casa da velha. Maldita hora. A casa fedia. Um cheiro nojento de mendigo, de coisa suja, de gente que não toma banho. Segurei pra não vomitar ali, no chão da "cozinha". A velha me chamou pra entrar num quartinho, onde havia uma beliche, uma mesa e uma cadeira. Sentei na cadeira e ela tentou, mais uma vez, entrar em contato com o Fulano. Apareceu na porta um homem, visivelmente com problemas mentais. Todo sujo, passando as mãos na parede e dizendo repetidamente:

- Fulano não tá em casa... ele saiu... acho que não volta hoje.... E um olhar perdido. Fiquei assim... CONGELADA de medo.

A velha, não conseguindo falar com o cara, encostou a porta e saiu. O cara saiu junto com ela. Fiquei sozinha ali, olhando praquele chão imundo.

- Senhora! Ô senhora! O cachorro tá preso? É que eu já vou indo. Não vou esperar seu filho chegar porque ainda tenho outra visita pra fazer hoje.

- Tá preso sim, fia. Pode vim.

Saí e dei o telefone pra ela. O cara, se tiver interesse, liga.

Desci a mesma ladeira quase aos prantos e fui continuar minha aventura por esse Brasil. Peguei um ônibus, já estava quase escurecendo. Tinha que descer perto da Raposo com a Politécnica. Deu tudo errado. Desci em frente a Oetker e liguei na hora pra minha gerente.

- Carla, tô no meio da Raposo e não tenho ideia de onde ir.

- Vou ligar pra Ciclana. Calma.

Ela ligou e a mulher disse que eu teria que voltar, sentido Pinheiros, descer em frente ao Shopping Raposo, atravessar a passarela, seguir até a Decathlon e entrar na segunda à direita.

- Carla, acho que não quero ir nessa visita. Tá de noite, já passei por poucas e boas hoje...

- Jackie, faz assim: vai pra casa. Eu ligo de novo e desmarco. Você já tirou um contrato hoje e eu não quero você zanzando pela Raposo Tavares de noite, procurando rua!

- Brigada, Carlinha! Te amo.

Na volta pra casa passei no Eldorado, namorei uns sapatos novos, chorei um pouco no banheiro e fui pegar meu ônibus. Cheguei exausta, podre, morta e enterrada.

Dormi. Dormi e acordei durante a noite muuuuitas vezes. Tudo doía.

Passei o sábado no hospital. Resultado: infecção urinária e duas semanas de antibiótico.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A título de curiosidade só, porque estou MUUUUITO cansada pra postar algo interessante hoje.

Almocei no mesmo lugar. O prato do dia foi "Carne Seca com Abóbora", mais conhecida pelos meus como "Jabá com Jerimum". Achei digno comer algo típico e pedi.

Grande, é claro.

Fiz minha primeira visita hoje. Remarquei pra quarta que vem. Pra fechar!

Esse é meu.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Strogonoff

O almoço de quarta-feira poderia ser strogonoff ou feijoada.

Como éramos em sete e a maioria pediu strogonoff, não quis ser a diferente e pedir uma fejuca completa, pra depois ficar babando e tendo indigestão em cima do telefone.

- Um mini-strogonoff, por favor. Ah... e vem acompanhado de quê?

- Arroz branco e batata-palha, senhora.

- É muito pequeno esse "mini"? Eu como muito, sabe?

As meninas se entreolharam. Senti algo como "duvido que ela coma mais que um mini... magra desse jeito?"

- Nossa, Jackie! Você come mais que um mini? Acho que deve ser suficiente, não?

- É que eu nunca comi aqui. Não sei se gosto dessas coisas "mini"...

- Vai ser um mini-strogonoff mesmo, senhora?

- Tá, vai. Pode ser. Um mini-strogonoff e um suco de laranja, com gelo e sem açúcar. Por favor.

Depois de esperar cerca de 15 minutos no "mini"-corredor, nos acomodamos.

Demora, demora, demoooooora. A barriga da Jackie - a Etelvina, no caso - gritaaando de fome e nada.

- Gente, que demora!

- Vamos chamar o seu Fulano pra parceria, assim ele expande o negócio e o restaurante!

Chega o menino com 712 pratos de strogonoff.

- Nessa mesa é tudo mini?

-É.

Serviu.

Olhei pra mini-travessinha, olhei pro meu prato... a Etelvina deu o alerta e eu não aguentei:

- Gente, mas isso não é mini... é MICRO!!

Risada geral na nossa mesa e nas outras.

- Eu APOSTO que você ñão vai comer mais que isso! Deixa de ser gulosa!

- Porra... eu devia ter pedido uns "bifão" à milenesa. Dos grandes, nada de merda de "mini"! E aqui só tem arroz! Os caras enchem a travessa de arroz e botam duas batatas cortadas palha e duas colheres de strogonoff?

Comemos... e eu vendo meu prato ficar mais vazio que bolso de pobre. Além de tudo, estava crente que o strogonoff era de carne. Não era. E o frango tava meio insosso.

Uma colega, muito caridosa, não aguentou comer toda a sua travessinha de salada e me deu metade.

- Come, Jackie! Sério... eu não vou aguentar comer TAAAANTA salada. Se você não comer vai estragar.

- Sério? Eu vou comer. Me dá essa porra aqui.

E pensando comigo: porque caralhos uma pessoa não consegue comer SÓ salada? Um pratinho miserável de folhinhas e ainda come só a metade?? Ah vá...

Bendita salada. Tudo bem que chegamos do almoço e a Etelvina já queria dar seu pulos.

Meti um chiclete na boca e continuei meu dia de trabalho.

Sinceramente?

Eu devia era ter pedido uma fejuca. Grande, é claro. XXL!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O sol nasce pra todos...

Os dias de chuva também.

Comecei hoje uma nova fase da vida. Estou cansada, mas confiante.

Talvez sobre menos tempo para o blog, talvez não. Tudo depende de como vou conseguir administrar meu tempo...

Essa sou eu hoje: quebrada, exausta e acreditando que conseguirei coisas melhores pra mim de agora em diante (MUITO melhores que o ônibus lotado, a Queiroz Filho e a Jaguaré travadas às 18h e a Jackie estrebuchando de dor, implorando para uma senhora ceder seu lugar pra ela pelo menos morrer sentada...).

Beijos!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sexo é esporte...

- *Jackie* diz:
*mas você não gosta?

- Amiga... diz:
*d nda
*não gosto dessas coisas

- *Jackie* diz:
*de trepar?
*ahtomaaa

- Amiga... diz:
*eu acho sexo uma coisa ridicula
        
- *Jackie* diz:
*ahaaaammmm
*eu tb, sabe?

- Amiga... diz:
*ai meu, coisa de gente q não tem o q fazer
        
- *Jackie* diz:
*duas pessoas (ou mais) suadas, se esfregando....
*coisa mais nojenta!

- Amiga... diz:
*pq qndo alguém não tem o q fazer q a gente fala?
*ahh vai da meia hora de bunda
        
- *Jackie* diz:
*cara.... sexo é assim... algo escroto
*#prontofalei

- *Jackie* diz:
*prefiro ver o filme do Pelé!

- Amiga... diz:
*pego pesadooooooo

Mas e num é? Quem é que gosta dessa merda?

domingo, 16 de agosto de 2009

Reunião familiar

Hoje a ralé veio se reunir aqui em casa. "Ralé" é como eu chamo, carinhosamente, os membros da minha família.

Pois bem. Vieram tios, primos e primas. Algumas pequenas criaturas também estiveram presentes no almoço dominical. Se houve algum aniversário ou final de Copa do Mundo para tamanha comemoração eu, sinceramente, não estou sabendo até agora.

O fato é que, pra variar, minha tia veio com seus pimpolhos diabólicos e sem o marido. Meu outro tio veio também com a prole (um pouco mais crescida) e a esposa. Trouxeram também duas primas de Maria, as quais consideramos e temos carinho imenso. Elas jamais se portam como a ralé. JAMAIS.

A tia reclamava do marido, ausente, e a conversa descambou para o andar de baixo. Eu chamaria de "inferno" mesmo, mas as pessoas chamam de "casa da avó".

Sim, para quem não sabe, a matriarca mora a alguns degraus da minha casa. O que para muitos poderia significar bajulação e amor fraterno, pra mim é meu pior pesadelo. Isso porque a mãe de Maria é assim, digamos que... alguém com quem a Jackie não gosta de conviver. Aliás, detesta. Melhor ainda, ODEIA.

Sejamos mais claros: eu simplesmente não suporto aquela velha lazarenta.

O motivo de tamanha amargura não vem ao caso. Então, voltemos ao ponto. A conversa descambou para a casa da criatura e era um tal de "psiu!" pra cá e "fala baixo!" pra lá. Tudo porque é a matriarca quem domina a vida do filho do meio da tia.

Ela fica com ele nos finais de semana, férias, feriados e todos os outros dias em que a tia permitir. Ou seja, sempre.

A questão é que Maria já não aguenta mais o mini-vândalo circulando pelo quintal com suas pipas from hell e a distinção que a matriarca faz entre ele e os outros netos. Se o mini-vândalo propuser uma caça às bruxas e nos queimar todas vivas, a matriarca aplaudirá com um sorriso sádico nos lábios - nunca havia pensado nisso... acho que ela até ajudaria! -, como quem acabou de ganhar um prêmio.

A tia? A tia finge que não é com ela. Ignora e continua falando mal do marido, ainda ausente.

- É porque ele dá dinheiro pra Igreja!

- Mas tia, se acalma!

- Que me acalmo o car%$$#%!! Aquele pastor filho da p^%& tá tirando o meu marido de casa!! Eu não aguento mais! Ele é um fanático! Jogou todas as minhas imagens no lixo...eu rezo toda noite pra N. Sra. Aparecida devolver meu marido... porque não dá mais, vou ficar louca, blá blá bláááááá....

- Mas... tia! Conversa com ele... Quem sabe não...

- Quem sabe o cace%$#! Eu já dei um ultimato! Ou ele sai da Igreja dele ou a gente vai se separar! Vocês viram o Edir Macedo? Viiiiiiiram?

- Tá, tia... mas a matriarca... o mini-vândalo....você tem que controlar mais as vindas dele pra cá! Isso tá prejudicando a "criação" dele. O menino perdeu o referencial, não sabe a quem obedecer... a Maria está ensandecida! E tem mais...

- Eu quero é mais! Bem-feito pra esse ladrão desgraçado, filho duma égua! Quem manda roubar dinheiro dos trouxas? Trouxas iguais ao meu marido... ele deixou de pagar as contas, acredita??

- ...

- É, mas mesmo com essas notícias ele não acredita!! Ele acha que os crentes estão sendo perseguidos! Perseguidos o c^% dele!!

- ... ...

- Você não fala nada?

- Ah, tia... é que o mini-vândalo...

- Ih, que coisa! Deixa meu filho em paz! E para de falar da minha mãe. Ela é velha, coitada!

- Por isso mesmo, tia... (interna logo essa desgraça), ela precisa descansar. E o mini-vândalo suga muito o tempo dela. Você é mãe, deveria zelar mais por ele... é que neto criado com avó, bem... você sabe (ou vira bandido, ou vira a bunda)...

E a conversa seguiu sem qualquer sentido.

De repente, o tio se levanta, já trôpego de cerveja:

- E esse Collor no Senado? Falando bem do Sarney? Eu pegava e dava uns socos!! Pra aprender...

- (graças a Deus mudamos de assunto! Política! Ê!) Pois é, tio! Você viu que coisa? Ninguém tira o bigode acaju de lá mesmo, né?

- Eu vi sim! Um absurdo!! Não era ele quem dizia que o Sarney era safado e o car%^$#?

- É tio... ele e o Lula!

Em únissono, os tios:

- DEIXA O LULA FORA DISSO! NÃO FALA DELE!!

- Mas gente... ele é conivente e sab...

- O QUÊ? VOCÊ É LOUCA?? O LULA NÃO TEM NADA COM ISSO E É O MELHOR PRESIDENTE QUE ESSE PAÍS JÁ TEVE! UM LÍDER DO POVO, UM HOMEM HONESTO!!!

- Gente, com licença... preciso ir ali vomitar.

Entra o primo, filho mais velho da tia:

- Eeeeu não voto mais no Lula! Desgraçado... fica ajudando o Corinthians!

- Bleeeeeeeergh (eu vomitando).

Eu aaaaaaamo a ralé. Ô.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Anúncio

Acabei de lavar os banheiros e passar a roupa da semana.

Tenho um segredo para tirar manchas de vidros e espelhos e deixo a roupa impecável.

Sou rápida, competente e limpinha.

Não dou confiança pra patrão casado - salvo raras exceções -, não durmo no serviço e NÃO cuido das crianças, a menos que tenham quatro patas, sejam peludas e latam.

Estou disponível para o trabalho 24h por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano.

Contato no 234-5678, sem molhar o biscoito.

Atenciosamente,

Escrava Anastácia.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O mundo acabou.

Estava eu, passeando pela internet e pelo quase extinto orkut ontem à noite.




Eis que me deparo com essa foto aí acima. Nada demais, vocês podem pensar. Claro que não há nada demais... se não se tratasse de uma criança. Sim! uma criança.

Olha, me desculpem os que acham que a partir dos 10 anos a pessoa pode ser enquadrada numa categoria qualquer que não "criança": pré-adolescente, teen, jovem, antenado ou outra coisa que os aproxime de "adultos" não me parece nada bom. O resultado é isso aí.

Chama de moralista, de quadrada, do que quiser. A menina tem 12 anos e essa foi uma das fotos dela mais "publicáveis" que encontrei - porque não tem seu rosto -... as outras eram disso pra pior. O que me deixa mais puta é que acham esse tipo de coisa normal! "Ah, deixa a menina... vai cuidar da sua vida... quando você tiver seus filhos meta-se com eles!"

Caralho! É por essas e outras que eu me importo! Porque quando tiver meus pentelhos, não quero que eles se espelhem nessas criaturas, que até lá já terão seus 450 anos...

Dá pra dizer que, no caso de essa menina aparecer grávida em casa - pelamor de Deus, não estou nem desejando isso, quanto mais rogando praga na gordinha... - o caso será de polícia? Algo como "um pedófilo abusou da minha menininha!"? Acho que não, né?

Um dos comentários em outra foto era algo do tipo: "ô delícia de loirinha... se te pego te chupo inteirinhaaa...gostosa mermo!", de um moleque que deve ter seus 18, 19 anos. O que ela respondeu? "Num fala assim que eu gamo". Com 12 (!!!) anos, vale salientar.

Nada justifica essa sexualização precoce... talvez pais omissos ou displicentes, mas com certeza não é só isso. Deve ser mesmo um sinal do fim dos tempos.

E meu priminho de 8 anos - "ele não é criança" a puta que te pariu! - acabou de dizer que está se sentindo triste, porque sua volta às aulas foi adiada e ele está com saudades da namorada Yasmin.

Já ouço o som das trombetas dos sete anjos...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O Busão

Que ônibus é a morada do demo ninguém mais duvida. A questão é que eu, reles mortal, sou obrigada a andar lado-a-lado com os adoradores do mal simplesmente porque não sei dirigir.

Minha cabeça é limitada. O resto também. São dois pés para três pedais, além das mãos e dos olhos que devem se movimentar todos ao mesmo tempo. Não dá. Dirigir é uma arte para poucos, já que requer o mínimo de atividade cerebral.

Enfim... voltemos à saga.

Estava no ônibus, indo para uma entrevista na Paulista. Entra uma mulher e seu pivete. Criança já é por si só uma bosta ao quadrado. Quando fica grande então, se torna uma bosta grande e sem-graça. Os pequenos até fazem você rir, falam coisas surpreendentes para um cérebro tão pequenininho... mas depois de uns 5, 6 anos... aff...

Daí que o pirralho sentou-se ao meu lado. Ele devia ter um 7 anos e carregava no braço uma coisa meio alienígena, que só depois fui perceber tratar-se de um relógio. Desses de moleque, cheio de incrementos inúteis. Pois bem... aí o mini-vândalo começou a cantarolar alguma coisa que eu não entendi no começo, mas que depois ficou mais clara. Ao mexer no seu relógio-espacial, ele cantava algo como "enrolei meu braço... tô enrolando meu braço... enrolê-ei... meu braçooo... tá enro-lan-do meu braaaço" e repetiu isso durante uns 10 minutos. Hora mais alto, hora mais baixo... como se fosse um mantra satânico.

Eu estava de óculos escuros, grazzie a Dio! Se não estivesse, eu seria o próprio Ciclope naquele momento. Fulminaria o porra do pivete com raios-lasers tão potentes que até o ônibus pegaria fogo! Sei que depois de um tempo - já nem sei quanto, pois minha massa encefálica tinha sublimado - a desgraçada da progenitora o levou para sentar-se em outro lugar, não tão longe de mim, mas o suficiente para que eu não o pudesse assassinar.

Fui fazer minha entrevista, feliz e contente.

Na volta pra casa... ônibus, claro. Lotado. Abarrotado. Cheio de seres inferiores, acéfalos, incapazes de mover um mísero músculo para olhar ao redor e perceber se há idosos, grávidas, mulheres com crianças de colo, deficientes ou eu, totalmente desequilibrada e com uma bolsa enorme nas mãos. Pedir pra segurar a bolsa? HelloOOo, Jackie! Acorda!

Faltando alguns quarteirões pra chegar em casa eu consegui me sentar. E daí que já estava chegando? Eu queria sentar, por alguns segundos... e sentir como é bom poder sentar num banco de ônibus, me deixa?

Aí vem as cenas impagáveis... é clichezasso, mas eu NUNCA vou me acostumar com quem faz isso: alguém dá o sinal para descer. Até aí tudo bem, as pessoas vão se posicionando, "o senhor vai descer no próximo?" (essa pergunta é assunto para um post futuro), gente se enfileirando, a porta abre, as pessoas começam a descer, tal...aí vem a tragédia. Quando o motorista aperta algum botão mágico lá e faz-se o barulho chiuuuunfff para as portas fecharem, ouve-se um grunhido. Grunhido não, um urro: VAI DESCÊÊÊÊ!!! E a figura da "estragada" ressurge das trevas.

A estragada é aquela mulher gorda, feia, descabelada, cheia de sacolas e de filhos por todos os lados. Ela espera o ônibus parar, todas as outras criaturas descerem, o motorista dar a partida para sair, para ela se levantar com sua ninhada do último banco - porque é claro, a estragada jamais se sentaria no primeiro! -, empurrar aos berros todos os outros que ainda não desceram e EXIGIR que o motorista a espere chegar na porta. Acompanhada do Rodnelson, da Yasmilly e do Credsvanildo.

Coooorre, Creds! Anda meniiiina, pega o Rodnelson no coloooo! Vai descêêêêê motoristaaaa! manda ele esperar aí, cobradô! Calma... gente, dá licença, eu vô descê! Tô com três criança aqui, né? Vai!!! Vai!!

E assim caminha a humanidade... a passos laaaaargos. Rumo ao abismo! Amém.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Mudanças climáticas

Não tenho paciência para as mudanças do tempo.

Pra mim, é bem simples: ou chove ou faz sol. Acordar num dia, com um puta calor senegalês e, de repente, terminar debaixo de 100 edredons não é coisa de gente normal. Me recuso.

Meu clima interno até muda - com frequência assombrosa, diga-se de passagem - já que sou "uma gangorra emocional totalmente descontrolada", mas isso dentro da gente é comum. Fora, é coisa de louco.

Costumam dizer que em São Paulo temos o efeito "cebola": você se veste com milhares de peças no começo da manhã, para ir trabalhar, e ao longo do dia vai tirando tudo, até voltar pra casa de sutien e calcinha.

Quem dera continuasse assim. Porque o que eu vejo hoje é o inverso: você vai trabalhar nu e morre de hipotermia ao chegar em casa. Acorda e olha no climatempo que o dia será de sol, sem nuvens e que a máxima pode ultrapassar os 29oC ao longo da tarde.

"Ouquei", você pensa. E põe seu vestido de alcinha e uma sandália bem aberta. "Guarda-chuva é para os fracos". E sai de casa.
Vai percebendo, pela janela do escritório, que as pessoas na rua começam a andar mais curvadas, como se estivessem se encolhendo ou fugindo de alguma coisa. "Ah, no máximo um ventinho...".

Às 18h, ao sair do trabalho, você se vê parada, no ponto de ônibus (estou falando com os mortais, com licença) e um frio de bater as canelas. Uma nuvem compacta e preta como o seu delineador começa a se formar no céu que antes fora de anil. "Vai chover, fodeu".

Seu ônibus não só demora pra passar como vai chegando cada vez mais gente no ponto e, como se não bastasse, ainda te olham como se você fosse um ET, vestida daquele jeito num puta frio do cão. Sem pashmina, sem cachecol, sem lenço marroquino - pra pelo menos prevenir seu peito contra uma pneumonia -, sem nem um seteoitavozinho, você espera a morte lenta e dolorosa chegar...se não por frio, pela gripe suína... que você certamente vai contrair dentro do ônibus lotado, já que nem um filho da puta abre um tiquinho de janela quando começa cair a garoa fina, típica de final de tarde em São Paulo.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Michael Jackson vive!

Preciso escrever sobre o Rei!

Preciso declarar pra ele, em algum algum lugar, o meu amor imenso... e agora, a minha tristeza interminável.



Michael é a trilha sonora de toda uma vida. Da minha vida...

Nasci ao som de "Ben", cresci ouvindo "Thriller" (e assim me apaixonei perdidamente pela dança), encontrei meu primeiro e único amor com "You're not Alone" tocando no rádio.




Soube da partida tão precoce do meu querido ídolo enquanto via o clipe de "I Want You Back" e chorei...

Aquele rosto de criança inocente nunca mudou, apesar das incontáveis modificações que queriam encobrir não só suas feições, mas principalmente as dores que vinham de sua alma... E eu sentirei muita falta da criança inocente que sei que existia em Michael Jackson!

Por tantas vezes acusado, julgado e condenado por uma opinião pública que hoje o aclama e, quem sabe um dia, terá a certeza que eu tenho: Michael não era o monstro que queriam que ele fosse. Michel era sim o meu Peter Pan. Aquele que me dava a garantia de que eu poderia para sempre ser criança... e me lembrar de como eram bons aqueles tempos.

Com sua partida eu sinto que cresci um pouco mais. Com sua partida vejo que preciso ser madura e não chorar... mas é impossível, quando a vontade de não saber que a morte existe prevalece dentro de mim.

Espero que ele tenha, agora, a PAZ que sempre lhe faltou em vida. Que lá do céu, como um anjo, ele continue olhando para nós com os mesmos olhos de ternura e compaixão que sempre lhe foram tão peculiares.




Obrigada por fazer parte de quem sou, Michael....

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Junho

Junho é um mês bacana....

Começa já com o meu aniversário - que de alguns anos pra cá nem tem sido tãããão bacana assim - , depois tem Santo Antônio, São Pedro, São João. Tudo isso igual a Festa Junina!

Adoro Festa Junina! Arraiá, quermesse, como queiram... dá saudade de viver uma vida no nordeste! Uma vida que só está na sua cabeça, mas que você não chegou a viver.

Vinho quente, quentão, pipoca, fogueira, cadeia, pintinhas nas bochechas e vestido de chita! Amomuitotudoisso...

Fui a uma FJ ontem. Com o amor e as famílias. Muito bom... =)

Beijos*

segunda-feira, 15 de junho de 2009

TCC Life Style...

É, a hora de enfrentar a realidade finalmente chegou.

Não queria, relutei, tentei enfiar a cabeça num buraco. Da privada, de preferência. E dar descarga... mas não funcionou. O buraco era pequeno e a cabeça grande demais!

Time has come, my friends! E eu partirei dessa vida - de vadiagem internética - para entrar na história - com o nome estampado em alguma capa dura da biblioteca da ECA -, U-HU! =/

Considerem esse post meio que uma despedida momentânea...

Mergulharei no mar das letras e me afogarei em obras literárias. Sentirei saudades.

R. I. P., vida... O TCC te consumiu.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Osa é MARA!

Eu AMO Osa.

Fui lá e voltei Diva. Facinho assim...

Tava tão pdavida esses dias que precisava comprar. A "Pomba-Gira-Consumista" baixou em mim. Não precisei passar pela muvuca da twenty-five (não que Osa estivesse mais vazio), nem fui tão longe - porque o Centro é do outro lado do planeta, vamos combinar. De "centro" mesmo só tem o nome... - para achar as coisinhas que me estavam faltando.

Encasquetei com a Coleção Divas, da Impala, e precisava de uma pra chamar de minha. Na verdade, esse nem foi o real propósito da Aventura que eu e minha querida "DMM" (Diva-Mor-Mãe) iríamos realizar, mas eu já tinha minha coleçãozinha em mente... guardei meu dinheirinho no bolso e fui.

Chegando lá, vááárias pessoas. Tudo lotado, Dia dos Namorados, asinhas de Cupido pra todo lado, coraçõezinhos, laços de fita vermelha. O CAOS!

Vi uma perfumaria: meus olhos brilharam! Entrei e lá estavam, completas em suas 12 tonalidades MARA: AS DIVAS!

Charlotte, Catherine, Nicole, Gilda, Sophia, Jane, Madonna, Marilyn, Gisele, Brigitte, Audrey, e ela, a Diva das Divas: Jackie!! Na foto, em ordem de cores:




Estava suando baldes. Respirei, saquei a grana do bolso e comprei todas de uma vez. O nome do Paraíso? Perfumaria Sumirê! E isso foi o começo.

No número 1010 é que estava a razão de eu ter ido até Osa. Subimos umas escadinhas estreitas, até o primeiro andar. Ao abrir a porta, um daqueles badulaques que fazem barulho de sininhos anunciou nossa chegada. Vi um moço meio gordinho e com cara de simpático sentado atrás de uma escultura chinesa (parecia o Mestre dos Magos com um cerébro IMENSO e cercado por um Dragão Chinês).

Passadas as apresentações e primeiras impressões do local - ótimas impressões, que fique claro -, entrei na salinha em que estava escrito "Não entre sem ser convidado". Minha mãe ficou do lado de fora, olhando pelo janelão de vidro. Uns olhos arregalados de quem "tentava" (só tentava mesmo) me passar alguma segurança. Suei baldes novamente. Deitei numa espécie de cadeira de dentista, fechei os olhos, uma dorzinha, pronto, acabou.... "Tá se sentindo bem?"

Levantei e fui me ver no espelho. Se eu estava bem? Eu estava ÓTIMA! Tinha agora um piercing "Madonna" ou "Monroe" bem no canto do lábio superior direito, feito no estúdio Moreno Tattoo. A questão é que, desde então, meu piercing mudou de nome.

Madonna? NÃO! Ela mandou tirar a pinta que lhe conferia charme enquanto mulher safadinha. Hoje é mãe de meia dúzia de pimpolhos e perdeu seu "bitch glam".

Monroe? TAMBÉM NÃO! Aliás, até poderia ser, mas ela já se foi pro mundo das Divas Adormecidas.

Queria um nome forte, de alguém igualmente forte, que fosse Diva, poderosa, viva e que contasse com tal adereço. Só poderia ser ela, que faltou na coleção da Impala: Mrs. Amy Winehouse (bem que poderiam tê-la colocado no lugar da Gisele....)! Pronto! Meu novo piercing tinha nome e sobrenome: Winehouse.



O casaco de frio de DMM fica pra próxima. Não dá pra ter tanta Diva circulando junta por aí.

Osa? Osasco, gentéim.... =)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

puta.com.br!

Ah, tô putadavida hoje.

Só pra descarregar (já que essa é a função do presente blog) meu stress....
Tive um fim de semana péssimo, não vi a reportagem que eu queria no Fantástico e acordei com uma baita dor de cabeça.

Feliz, eu? Of course, my horse!

Cachorros. Não mexa com eles na minha frente (e nem me deixe sonhar que você mexeu) se não quiser arrumar um inimigo feroz e mortal. Eu os amo mais do que a mim. E se percebo que tê-los é uma "modinha" de gente irresponsável e pouco comprometida com suas vidas, fico puta mesmo. Falo mesmo, xingo mesmo! E vai pra merda quem não gostar.

Respeito quem não curte cachorros. Sério. Porque sei que a pessoa não vai pegar e criar um pra dizer "ó, como eu amo cachorrinhos!"..... agora você vem me falar que gosta, põe no colinho, tchuki tchuki e trata uma vida inteligente como se fosse um pedaço de papel higiênico? Fuck yourself, bitch!

Eu tenho dois cachorros. Lindos, amados, idolatrados, salve salve! Só não tenho mais porque nem meu pai e nem minhas condições financeiras permitem... mas meu sonho é tê-los aos milhares. E cuidar deles como merecem, dar-lhes todos o carinho do mundo, dar-lhes amor, comida, água! Coisas fúteis e bobas, sabem? Que nenhum cachorro ou outro ser vivo qualquer precisa, mas que me considero na OBRIGAÇÃO de dar.

É isso.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Forget it!

Por que as pessoas simplesmente não "esquecem" aquilo que lhes faz mal?

Não, eu não quero dar lição de moral e nem de "bem viver" em ninguém, porque eu também custo a esquecer as coisas. Pareço uma mula empacada. Encasqueto e acabou (como acontece com as Melissas, né, Té?).

Mas gente.... lembrar do que foi bom é normal, saudável até. O problema é quando algumas pessoas querem que você VIVA a história delas. COM elas!

Essas pessoas não se "desligam" de sua pobre vida de dor e sofreguidão e, para melhorar seu (nosso) dia, te atrapalham em casa, no trabalho, no Orkut, no Twitter.... só não no RAIO QUE AS PARTA, porque aí seria menos um chato no mundo. Resta esperar a providência divina.

Sabe o que é você ter que ouvir (ver, presenciar, atestar, comprovar, registrar...) a MESMA história de lamúrias e "cornice" durante horas, dias, anos a fio??

Se você não sabe, sinta-se um privilegiado. Alguém que Deus realmente ama de todo o coração.... Se vc sabe, Welcome Team! E "Vem ser Feliz", como diria o Abílio Diniz.

Acredito que nós, em certas ocasiões, precisamos sim de um ombro amigo - aquela pessoa que está incondicionalmente ao seu lado, preparada para ouvir cada soluço que você soltar por um desgraçadofiladaputaaquelemalditotácomumabiscateenemlembraqueeuexistoesouloucaporeleainda - pra chorar, mas pô! Para tudo!

Tem dó... Aguentar chororô de um amigo querido, que está passando por uma fase complicada da vida, é uma coisa. Cuidar dos problemas daquela tia mala, daquele primo pentelho, daquela vizinha encalhada, daquele amigo virtual que você só deu um "oi" e o cara já contou a vida INTEIRA pelo MSN são oooooooutros quinhentos!

Adoro aquela música: "Eu disse ADO, A-ADO, cada um no SEU QUADRADO!".

Se você tem problemas, tente resolvê-los. Se não conseguir, faça como eu: procure um psicólogo.

As pessoas não têm mais saco para ouvir aporrinhações alheias.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Amores Platônicos não têm idade...

E eu que achava que “amores platônicos” fossem coisa de adolescente!

Pois bem, cheguei a conclusão: não são! Às vezes pode ser que isso soe meio ridículo, mas gente, é verdade!
E eu sou prova viva disso! Hahaha

Eu li em alguns lugares que descrevem o “amor platônico” como uma paixão “não vivida”, algo que não foi efetivamente sentido com direito a toque e outras implicações palpáveis.

E é exatamente isso! Você sonha com aquela “coisa”, ama... sem ao menos ter tido contato algum com ela (coloquei “coisa” porque o amor platônico não é, necessariamente, um amor a alguém. Pode ser amor a algum “objeto”: carro... bolsa... sapatos... lojas!!)!

Por falar em “coisas”, vou dar um exemplo de amor platônico: minha amiga Jackie “ama” a Melissa. É o seu mais novo amor platônico.

Não, você não leu errado...

ELA AMA MELISSAS!!! E declarou esse amor hoje, no MSN.

A Jackie ainda disse mais: seu amor é tão platônico que ela ganhou “MELISSAS” de aniversário e nunca usou!!! - cada louco com o seu pseudoamor platônico!!!- HAHAHA

Se você for ver bem, um “sonho de consumo” é um pseudoamor platônico!
Porque, se amor platônico é algo que desejamos muito, adoramos muito, admiramos muito, sonhamos muito, mesmo que haja a certeza de que nunca teremos ou tocaremos tal amor, então se configura o platonismo!

É exatamente o que sentimos pelo “sonho de consumo” - que poor rich girl nunca sonhou com uma MaxiBag Prada? -...

Mas agora, falando serio, quem nunca teve ou ainda tem um amor platônico?

Meu, eu tenho váaaaaaaaaaaaarios...

Por isso tenho certeza, nunca é tarde demais para se ter um amor platônico ("sonho de consumo", "faniquito", "xilique", "cisma", "insistência", "falta do que fazer".... enfim, chame do que vc quiser!). Permita-se sentir esse AMOR.

"O amor platônico é sempre melhor do que os outros.

Ele não custa, não gasta, não entristece! Quando ele passa, ele vira relíquia.

Eles só deixam lembranças do que não aconteceu, do que foi apenas desejado e do que ninguém pode comprovar.

Não há retratos, não há cartas, não há anéis.

Só há um suspiro de "quem me dera"...

O amor vivido dá muito mais trabalho do que o amor que a gente constroi com o desejo e com o imaginário, que acabam sufocados quando a vida é de verdade...."

Ou seja amigos, AMEM, da forma que for! Porque amar , sonhar, querer, admirar, desejar, nunca vai sair de moda... Já as Melissas... =)

Ufaa.. esse amor platônico já deu pano pra manga!! rs

Um beijo,

Teté

Porque "Pinico" e não "Penico".

Por que eu escolhi o título "Pinico" ao invés de "Penico"?

Sou defensora da Língua Portuguesa. Não importa o que digam, não me interessa a Reforma Ortográfica, não sei quem são os atuais membros da Academia Brasileira de Letras (o Paul Rabbit é ainda? Afff)... só gosto e pronto. Se tiver que me adaptar, adaptar-me-ei!

A questão é que "penico" soa muito feio. A raiz da palavra me lembra outra igualmente feia (nem sei se a raiz é a mesma, fuck off) e parece diminutivo da tal da palavra. Não parece?

Penico: um pênis pequenito. Sei lá. Não gosto.

Por isso "Pinico".

É mais ou menos isso.

Ah, sim, aviso aos navegantes: eu adoro escrever entre vírgulas, coloco muitas aspas no meu texto, além de utilizar reticências em demasia e NÃO, eu NÃO uso expressões de internetês como "Euuu IxCrevO AnXiM" (sei lá como esse povo escreve.....).

Só sei que está um frio absurdo, são 4h15 da manhã e daqui a pouco meus pés vão congelar se eu não dormir.

Portanto, sejam muito bem vindos aos meu pinico virtual, onde eu posso (talvez) por pra fora tudo o que a minha "Síndrome da Falta de Filtro" tem me impedido de dizer em sociedade (embora, pela tal falta de filtro, eu cisme em dizer!).