segunda-feira, 16 de maio de 2011

Uma mulher com uma ideia

Prezados, boa tarde!

Inicio esse post como quem escreve um e-mail para corretores, porque habituei-me a começar dessa forma. Acredito que, em breve, direi "prezado, boa tarde!", ao cumprimentar um amigo na rua.

Claro que não usarei a maldita frase: "venho por meio deste".

Mas ando tão forçadamente formal que é quase uma obrigação ser parte do sistema e das criaturas que iniciam seus textos virtuais com tal aberração.

Estou com dor de cabeça. Isso, pra variar, é minha rotina diária. É uma rotina principalmente das segundas-feiras.

Preciso consultar um neurologista. Já fui ao oftalmo, que garantiu que minha miopia e meu astigmatismo estacionaram há 3 anos. Ou seja, o problema é nos miolos mesmo.

É uma dor incômoda, que vem de trás da cabeça e dói em cima do olho direito. Às vezes dói em cima do olho esquerdo também. Outras vezes, dói em cima dos dois ao mesmo tempo. Ela está acompanhada quase sempre de uma ânsia profunda. De vômito.

Deve ser enxaqueca, eu acho. Ou um aneurisma básico.

A questão é que eu quase não tenho motivo pra sentir dor de cabeça..... né? :)

domingo, 8 de maio de 2011

Jacasenses e Tocas de Coelhos

Ah, eu sou foda!

Como tenho a capacidade única de esmagar com meu pezinho 35 as flores do jardim alheio....

A pessoa vai lá, planta, aduba, rega.... vê a florzinha crescer.... e eu entro toda estabanada, toda Jaca, pulando e tagarelando sem parar.

Depois de estourar as próprias cordas vocais e de perceber um olhar fulminante na direção dos meus sapatos, atento-me ao solo e vejo ali, já sem qualquer vestígio de saúde, uma bela plantinha completamente destruída pelo meu peso sobrehumano.

Ainda fico sem graça, tento justificar que não foi intencional... Mas ao invés de sair e parar de causar danos, quanto mais me esquivo, mais vou pisando nas outras flores atrás de mim.

Ao final da cena, tenho um jardim INTEIRO massacrado pela minha completa imperícia e falta de noção do ridículo.

O fato é que jamais serei a jardineira, a paisagista. Serei sempre aquela porra de vizinha incoveniente, que entra para atrapalhar um momento de instrospecção, de revelações ou simbolismos os quais nunca entenderei...

Serei quem convida os amigos pra jantar em casa e ouve um "fica pra próxima, já temos compromisso", apenas pela notável falta de sensibilidade, já que esmago a droga da plantinha desses mesmo amigos e não me dou ao trabalho nem de pedir desculpas!

Será que há cura pra essa doença chamada Jacasense?

Quem souber, peço humilde e esperançosamente que me avise!