quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Somente a ti...

É um inferno a covardia humana. É um defeito nojento, asqueroso.

Odeio cada miserável dia de uma existência assim, covarde. E odeio mais ainda quem a possui. No caso em questão, eu mesma.

Gostaria de poder reprimir em mim tudo o que há de mais frágil e bobo, mas como fazer isso se sempre me olho no espelho como mais uma criaturazinha insignificante e cheia de defeitos?

Eu sei que ele continua lá. E sei como poderia encontrá-lo. Mas falta a maldita coragem. Falta encontrar algum pretexto idiota que justifique uma reaproximação, um scrap ou um e-mail que me coloque de novo ao seu alcance. No máximo uma resposta. Não passa disso.

Será que depois de tanto tempo eu simplesmente não posso esquecê-lo? Será que não seria muito mais fácil viver a minha "vida" sem lembrar a cada segundo de que bastaria vê-lo para que meu coração parasse de bater? E a certeza de sua indiferença eterna já não seria motivo suficiente para que eu o odiasse?

Mas não... talvez tudo isso seja motivo mais do que óbvio para que eu ainda o traga dentro de mim com tanta intensidade, beirando à loucura. Não há um único dia em que acorde e vá dormir sem me lembrar da doçura de seu sorriso e de tudo o que poderia ter sido e não foi. Eu poderia esquecer facilmente tudo o que já ouvi se ele me dissesse apenas sim, com aqueles lábios rosados...

Chega de devaneios... acho que essa história de vampiros que estou lendo anda mexendo demais com a minha cabeça. E tem mais, eu tinha escrito um post imenso, choroso, triste de doer. A internet pifou e eu perdi quase tudo. Chega.

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