domingo, 20 de março de 2011

Reencontro

Foram três meses de distância.

Sem voz, sem presença, sem cheiro, sem lembranças...

Foram três meses de um vazio natural, que todo fim provoca. Não um vazio existencial ou um vazio na alma, mas aquele vazio necessário, que traz certa paz num momento de turbulência.

Eu não sabia o que esperar. Também não sabia o que esperavam de mim... não sabia qual seria a minha reação e também não sabia como iriam reagir comigo. O que eu queria mesmo era saber o que fazer. Claro que fiquei nervosa. É claro que tremi na base. É óbvio que eu imaginei mil coisas, mil palavras, mil silêncios valiosos....

E eu acreditei que tudo o que me aguardava era uma frieza de congelar.

Mas eu não conheci um homem, apenas. Eu conheci, há 5 anos, um anjo. Alguém especial, alguém que eu gostaria de guardar na lembrança e no coração pra sempre. Eu conheci alguém que faz juz à expressão gentleman. E um exemplo de civilidade, de educação, de amor ao ser humano. Um exemplo de humildade, de inocência, de decência.

E é por isso que minha mãe é tão apaixonada por ele. É por isso, por esse comportamento tão digno, que ele merece ser muito feliz.

Ontem foi um dia importante para definir que, verdadeiramente, eu sempre estive certa: tenho um grande amigo. Um grande amor, dedicado a um grande irmão.

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