sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pintura

És como pintura.

Aquarela... pintura leve e sutil. Suave como o toque de tuas mãos.

Sorriso de Monalisa: indecifrável, misterioso. Meio-sorriso.

Ouvir teu silêncio me enche de paz. Teus olhos serenos conseguem fitar minh'alma.

Sou admiradora de teus traços, tua pele, teu semblante de anjo celeste...

Miro tua imagem com devoção, como quem está diante de uma face sagrada.

És um Davi. Não porque és perfeitamente belo, mas porque fostes esculpido pelas mãos de Deus. Fostes esculpido para que teu peito abrigue perfeitamente o meu amor.

Fostes feito para que dentro de mim coubesse a grandeza de quem tu és.

E tu és pintura. Clássica. Sacra. És obra de arte.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sem Título

Eu não gostaria de tê-lo aos meus pés. Não sou assim.

Não penso em submissão, sob qualquer hipótese, de nenhuma das partes envolvidas nesse processo.

Penso apenas em algo diferente. Penso num envolvimento sem marcas, sem lembranças, sem passado. Tudo o que faz desse momento o que ele verdadeiramente é hoje ficaria trancado em alguma gaveta. A ser aberta num futuro longínquo, para que não corrêssemos o risco de que cicatrizes fossem reabertas.

O grande mal é que houve um passado com cicatrizes. Houve expectativas, houve muito sentimento guardado, esperando a oportunidade de ser exposto.

Hoje todo esse sentimento guardado vem talvez com gosto de "cobrança". Eu me cobro e eu cobro muito. A mim, a "outrem".

Fato é que nunca nada foi-me prometido. Então por que é que eu espero tanto? Espero tudo, e espero em demasia.... quero cheiro, quero toque, quero pele, quero abraço, quero apenas um telefonema... "você está bem?", é o que eu quero. Por que é que eu não tenho? É tanto? Penso que pode ser, em se tratando de quem se trata. Mas não é, sabem? A verdade é que nunca foi muito.

Posso "cobrar"? Não posso! Quem sou eu? O que sou eu? Sou alguém que, de vez em quando, parece fazer alguma diferença. E isso mata. Mata sentimentos guardados, mata esperanças. Será que mata o amor? Será que mata almas?

Eu ainda penso demais nas coisas... por que eu penso tanto nas coisas, meu Deus?

Ronaldo se despediu hoje do futebol. Eu ainda sinto muito. E sentirei absurdamente por muito tempo. Tavez coisas assim importem mais que o meu sentimento guardado e a minha dificuldade em expressar amor ou desejos. Ou até minha expressão exagerada demais de todas essas coisas.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Wondering Now

Não estou legal.

Esses dias não estão sendo dos mais fáceis.

No trabalho, na vida, em tudo!

Tenho dúvidas, tenho cansaços, tenho rompantes e frases e decisões e outras coisas tão desnecessárias...

A verdade é que eu ainda quero mais do que posso ter. E isso envolve todas as situações em que me encontro. Isso envolve além do que posso entender.

Ah, deixa pra lá... estou confusa demais pra tentar ser compreensível, ou ao menos coerente com meus próprios pensamentos.