quinta-feira, 22 de abril de 2010

Caos

Não há razão para tanto drama, bem sei eu. Mas estou no meio do caos. Ou pelo menos é como me sinto.

Minha mãe inventou uma viagem. Está do outro lado do país nesse momento e eu, do alto da minha sabedoria como dona-de-casa, estou a cuidar de tudo por aqui.

A vida está uma bagunça: sinto saudade, sinto amor, sinto dor, sinto tesão, sinto náuseas, sinto vontade de morrer. Sinto como se estivesse nascendo agora.

São milhares de coisas e um destino a ser cumprido, por involuntário que seja... não estou afim...precisaria - preciso, precisarei - de alguns minutos. Com ele, a sós, como foi e como deveria ser, sempre e todas as vezes em que acontecesse de ter alguns minutos com ele.

Queria - quero, quererei - estar naquela companhia que me faz esquecer meu nome, meu endereço, minhas angústias. Toda e qualquer paúra some diante daquele sorriso. Do meu sorriso de caninos aparentes. Tão doce, tão dele... tão meu. Sobretudo tão amado.

Sinto saudade. Da minha mãe, do meu amor, dos meus maiores amores.